O cantor, compositor, multinstrumentista Anderson Vilaverde está no cenário musical da Baixada Santista há mais de 20 anos com um repertório que passeia por releituras de clássicos da música brasileira chegando aos novos intérpretes da MPB.
Nos anos 90 começou seu trabalho autoral com a banda Persona Non Grata, sob influências da MPB e do Rock Nacional. Com experiências musicais surpreendentes, foi nesse período que Vila desenvolveu a base de seu método de composição como letrista e harmonizador.
De 2000 a 2002 marcou presença em vários programas de TV locais e rede nacional, eventos que o levaram a difundir seu trabalho no eixo musical da grande São Paulo, onde conheceu os músicos Gino Seriacopi (baterista) e João Monteiro (baixista), formando assim a banda OM, depois renomeada Zum de Mosquito, lançando o primeiro álbum: Digital Artesanal (2oo3).
Totalmente autoral, independente e experimental, o CD traz dez composições do artista, sendo uma delas em parceria com seu pai, Mestre Zuza e Alírio da Liria ( Carlinhos) uma homenagem ao nosso então, Ministro da Cultura, Gilberto Gil.
Em seus shows, a banda Zum de Mosquito mistura o repertório próprio com interpretações inusitadas de compositores tais como: Chico Buarque, Ivan Lins, Tom Jobim, Djavan, Caetano Veloso, Gilberto Gil, Lenine, Ed Mota, entre outros. Valorizando a vocalização, os "musquitos" contam ainda com a participação especial contínua das backing vocals Alê Vilaverde e Rõ Gomes. O segundo CD está por vir e o projeto denominado "Mais Um" já tem o repertório definido e arranjado.
Atualmente o cantor Anderson Vilaverde prepara músicas para um CD solo que terá mais participações de outros instrumentistas que nos trabalhos anteriores, agora com arranjos seus. No repertório, músicas próprias que não entraram no CD do Zum por terem uma nova atmosfera. Aliás, outro projeto que Vila assina como arranjador é o Candomblack Music, com músicas de Alírio da Líria, compositor de "samba das antigas" e parceiro musical de Mestre Zuza. Candom, porque algumas composições são sobre o candomblé -religião que Carlinhos seguia; e Black pela influência da música negra mundial introduzida pelos arranjos do Vila nesse trabalho; mas a base continua sendo o bom e velho samba.
